Preservaçao e reflorestamento
Tendo em vista a importância do parque e os problemas que o afetam, a pergunta que surge é: como ele pode ser preservado?
Almejando a preservação do Parque do Cocó, a educação ambiental é vista pelo biólogo Gabriel Aguiar como “a coluna vertebral da transformação”, surgindo como a principal forma de preservar o Cocó e prevenir que a ação humana continue afetando-o.
Segundo a assessora especial do Gabinete Executivo da Sema, os projetos de educação ambiental contribuem para conscientizar sobre a importância da preservação do meio ambiente, priorizando ações voltadas para crianças e adolescentes, a fim de que esses sensibilizem as gerações mais antigas que não conservaram a sustentabilidade.
A Coordenadoria de Biodiversidade (Cobio/Sema) informou que a Sema realiza ações de reflorestamento desde 2017, sendo a maioria delas em parceria com a iniciativa privada. Além disso, a coordenadoria aborda que a doação de mudas age como possibilitadora do desenvolvimento de projetos de reflorestamento, contribuindo, por exemplo, para o aumento da umidade relativa do ar e para o bem-estar da população.
No que se refere à preservação do Parque, são grandes desafios a falta de recursos materiais e pessoais efetivos, que sejam suficientes para realização de projetos e atendimentos de demandas, e a falta de conhecimento, por parte da população, sobre o significado e a importância da Unidade de Conservação.
Contudo, a Cobio destaca diversos projetos que objetivam a sustentabilidade do Cocó, dentre eles o Viveiro de Produção de Mudas na área Adahil Barreto e o Projeto Viva o Parque.
Gabriel defende ainda que “como cidadãos, como sociedade civil, a gente tem muito o que fazer.” Sobre isso, ele exemplifica que é necessário que a população informe-se e entenda o que está acontecendo com o meio ambiente e, consequentemente, espalhe a informação, educando também aqueles que estão ao seu redor.
Ademais, ele informa sobre a possibilidade de atuar como voluntário em brigadas florestais após realizar um curso voltado para isso, o qual é disponibilizado, por exemplo, pelo Programa de Prevenção, Monitoramento, Controle de Queimadas e Combate aos Incêndios Florestais (PREVINA), coordenado pela Sema. "Qualquer um, qualquer uma, com preparo físico, psicológico e com treinamento e certificado pode sim se engajar numa brigada voluntária de combate a incêndio florestal”, destacou.